segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Bomba de água hidráulica (Carneiro hidráulico)

Ideal para Irrigar plantações e tratar dos animais sem gastar energia.
É uma das bombas mais práticas, e de custo mais baixo no mercado nacional.
Também conhecido como aríete, é um aparelho que eleva água de um determinado ponto ao outro.

Benefícios do produto:

Bomba de água de fácil execução ajuda o produtor rural levar água para o gado.
Sem custo mensal.

Leva água ao ponto mais alto da propriedade onde é armazenada e distribuída.

O bombeamento nesse sistema é contínuo, chegando até duzentos litros por hora, 24 horas por dia.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Conhecendo o rúmen para elevar a conversão.

UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS DE CORTE - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

AUTORES

Carlos Emanuel Eiras, Daniele Maggioni, Ítalo Mocelin de Godoy, Rodrigo T. Guirao, Camila Mottin

ÁREA DO CONHECIMENTO
Ciências Agrárias

INTRODUÇÃO
A busca por melhores índices produtivos em menor tempo e com melhor razão custo-benefício são metas desejadas pelos produtores e pesquisadores nacionais e mundiais. Dentre os principais motivos está o aumento da demanda por alimentos, devido à crescente taxa populacional. A bovinocultura nacional apresenta dificuldades em terminar animais precoces, sendo que a idade média dos bovinos abatidos no Brasil é de 42 meses. Para intensificar a produção animal e para obter animais jovens com o devido acabamento de carcaça, pesquisas direcionadas ao desenvolvimento de tecnologias e produtos que intensifiquem e potencializem a produção de ruminantes vem sendo cada vez mais necessária e estudada. Dentre as inovações surge a utilização de aditivos alimentares nas dietas de ruminantes. O uso de aditivos na dieta de bovinos de corte tem a função de melhorar a conversão alimentar dos animais, ganho de peso e/ou sanidade. Estes produtos atuam por diferentes mecanismos, como alteração da fermentação e estabilização do ambiente ruminal e como proteção do trato gastrointestinal dos agentes patogênicos. Objetiva-se com este trabalho realizar uma revisão de literatura sobre os principais aditivos alimentares utilizados na dieta de bovinos de corte, visto a sua importância dentro da nutrição animal.

MATERIAL E MÉTODOS
Esse trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura nas bases de dados do Scielo e Science Direct. Restringiu-se às publicações em língua portuguesa e inglesa e a artigos que incluíssem revisões bibliográficas, tratamentos ou pesquisas experimentais entre os anos de 2004 a 2010. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave para a busca de artigos: aditivos, bovinos, ionóforos, leveduras, monensina sódica, probióticos, própolis.

RESULTADO E DISCUSSÃO
Os ionóforos são antibióticos originados a partir da fermentação de linhagens de actinomicetos (Streptomyces), eles agem eliminando a flora gram-positiva no rúmen, assim como as bactérias metanogênicas, o que contribui para a redução da produção de metano causando melhora no metabolismo do nitrogênio, diminuição da absorção de amônia, aumento da quantidade de proteína alimentar que chega ao intestino e alteração dos ácidos graxos voláteis produzidos no rúmen. No Brasil, os dois principais ionóforos utilizados para ruminantes são: Monensina Sódica e a Lasalocida Sódica. Os probióticos são culturas de microorganismos vivos específicos, implantados no trato digestivo do animal através da alimentação, balanceando a população intestinal de microorganismos e, consequentemente, promovem a melhor utilização dos alimentos pelo animal. Os probióticos são capazes de reduzir o pH do sistema digestório, minimizar o estresse, impedir a colonização da mucosa intestinal por bactérias patogênicas e aumentar a resposta imune humoral. Entre os probióticos utilizados na alimentação de ruminantes destacam-se as leveduras (Saccharomyces cerevisiae). A Organização Mundial de Saúde incentiva a redução do uso de antibióticos na produção animal, assim a própolis tem sido estudada para ser utilizada como aditivo na dieta de bovinos. A própolis incentiva a proliferação de bactérias gram-negativas no rúmen, causando aumento de ácido propiônico e consequentemente melhora do desempenho animal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização de aditivos na alimentação de ruminantes e a descoberta de novas substâncias podem melhorar o desempenho de bovinos. Dentre os principais tipos de aditivos, a própolis e os probióticos, tem angariado força devido a sua origem natural. O uso dos ionóforos apesar de ser o principal aditivo utilizado na alimentação de bovinos atualmente, perde cada vez mais espaço, devido a sua provável capacidade de conferir resistência bacteriana e ainda a transmissão de resíduos à produtos de origem animal.

PALAVRAS CHAVES
ionóforos, bovinos, aditivos, alimentação

Aditivos na nutrição de bovinos confinados

Suplementação protéica com probiótico ajuda na digestão dos bovinos.

O uso de aditivos na dieta pode modificar o comportamento alimentar de vacas leiteiras.

Escrito por Marcelo Hentz Ramos – PhD – Diretor 3rlab (Rehagro).


Pesquisadores têm estudado fatores físicos, digestivos e metabólicos que contribuem para a regulação voluntária do consumo de alimentos em vacas leiteiras. A identificação destes fatores é necessária para formulação de dietas que possam ajudar a aperfeiçoar o consumo de alimentos. Isto é importante para aumentar a produção de leite e também para ajudar vacas no início da lactação, que geralmente estão em balanço energético negativo.

Mudanças no consumo de alimentos podem ser mediadas por mudanças no comportamento da alimentação. Por exemplo, para uma vaca comer mais, é necessário modificar o tamanho ou a frequência das refeições, ou uma combinação das duas. Como consequência essa precisará aumentar o tempo e ou a taxa de consumo.

O comportamento alimentar não é importante apenas para o consumo total de matéria seca, mas também para manter o rúmen saudável e funcionando eficientemente. Refeições longas e de grande quantidade em uma velocidade rápida têm sido associado com uma incidência elevada de acidose subclínica em vacas leiteiras. A razão para este risco é que o pH do rúmen cai após a refeição devido a produção de ácidos graxos. A taxa de queda do pH aumenta com o tamanho da refeição. E com o animal gastando menos tempo para comer, há um aumento na taxa de consumo de alimento, com consequente redução da produção diária de saliva, diminuindo a capacidade tamponante do rúmen e reduzindo ainda mais o pH.

Refeições pequenas e com maior frequência
Uma alternativa para diminuir o risco de acidose subclínica é diminuir a taxa de consumo de matéria seca, aumentando a frequência de consumo de alimento. Com refeições menores durante o dia, o tamponamento do rúmen é maximizado e a variação de pH durante o dia diminui. Portanto, para maximizar a saúde e eficiência em produtividade é importante utilizar estratégias que promovam a consumo frequente de alimento em refeições pequenas durante o dia.

Em condições naturais de pastejo, vacas consomem alimentos até 9 horas por dia. O momento da alimentação é dividido em várias refeições durante o dia, com grande parte do alimento sendo consumido no início da manhã e final da tarde. Em situações onde as vacas recebem dieta completa no cocho, os animais tipicamente consomem o alimento em três a cinco horas por dia, divididos entre 10 ou mais refeições por dia. Esse comportamento de alimentação com dieta completa é influenciado pelos tipos de alimentos fornecidos, pelo manejo e ambiente.

Aditivos podem modificar consumo
O uso de dieta completa, com alta concentração de forragem promoverá um consumo de alimentos mais lento com mais refeições por dia. Infelizmente, isso não é comum, pois a tendência é fornecer dietas com baixa concentração de forragem e muitas vezes com esta sendo picada fina, com o objetivo de maximizar consumo e digestibilidade para atingir os requerimentos do animal. Portanto, levando em consideração que precisamos explorar oportunidades de modificar o comportamento alimentar das vacas com as dietas que fornecemos, existem inúmeras evidências que a utilização de aditivos pode impactar o comportamento alimentar.

Em trabalhos recentes na Universidade de Guelph, pesquisadores demonstraram que a suplementação de vacas leiteiras com cepas vivas de Saccharomyces cerevisiae causou um impacto positivo no comportamento alimentar. A suplementação com esta levedura levou animais a consumirem a dieta com mais frequência. Pesquisadores espanhóis obtiveram a mesma resposta com a suplementação desta levedura, e o aditivo ainda aumentou o pH do rúmen. O benefício de aumento de frequência de alimentação não é único desta levedura. A adição de monensina também aumentou a frequência de consumo e a quantidade da dieta consumida, de acordo com trabalhos da Universidade de Kansas.

Estabilização do pH é chave

O ponto comum entre este estudos é a associação entre um melhor comportamento alimentar e a redução da variação no pH. Se o comportamento alimentar afeta o pH, é muito provável que levedura viva e monensina possuem o potencial de estabilizar o pH na fermentação e afetar o comportamento alimentar secundariamente. A fermentação mais consistente deve resultar em menor variação na produção de ácidos graxos voláteis, melhorar a digestão de fibras e levar a um retorno mais rápido ao consumo. Neste ponto, não se pode concluir o que é causa e consequência, se a melhora no ambiente ruminal é devido ao comportamento alimentar ou vice-versa. Do ponto de vista da vaca não importa!

Aditivos alimentares que promovam comportamento alimentar mais saudável e possuem um impacto positivo no ambiente ruminal podem ser útil particularmente em situações onde existe chance de depressão de gordura do leite, como em dietas com alta inclusão de amido, pós-parto e vacas com maior chance de desenvolver acidose subclínica. Nestas situações, a utilização de aditivos, em adição às questões de manejo de cocho, pode permitir que as vacas utilizem os alimentos no seu máximo potencial e continuem saudáveis e produtivas.

Adaptado de: Feed additives can change the way cows eat. Hoards Dairyman, Outubro 2015.



Aditivos para bovinos de corte – antibióticos ou probióticos?

02/12/2015
NUTRIÇÃO Equipe BeefPoint

Aditivos para bovinos de corte – antibióticos ou probióticos? Os custos de alimentação representam aproximadamente 70-80% dos custos de produção na bovinocultura de corte intensiva, com grande importância nos custos finais de produção, determinando na maioria das vezes a competitividade do sistema. O aumento da eficiência alimentar, e a diminuição de custos com alimentação têm sido um dos maiores objetivos na pecuária de corte atual. O uso de aditivos em rações de bovinos confinados passa a ter importância ainda maior, por tratar-se de um sistema com custo alimentar fixo (custo operacional), e o desempenho dos animais ser o limitante entre o lucro e o prejuízo na atividade.

 Os aditivos são definidos pelo Ministério da Agricultura como substâncias intencionalmente adicionadas ao alimento, com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo. Um dos compostos que vem obtendo sucesso há vários anos como aditivos alimentares, são os chamados antibióticos ionóforos, os quais incluem a monensina, a lasalocida, e outros.

Os ionóforos são moléculas de baixo peso molecular, utilizadas extensivamente como agentes anti-coccidianos em ruminantes. Atualmente existem aproximadamente 75 produtos conhecidos como ionóforos, mas com alguma variação na composição química e extensão da atividade biológica. Estudos avaliando a eficácia do uso dos ionóforos, encontraram que o seu efeito diferiu devido à qualidade da forragem, sexo, status fisiológico e dose utilizada. (Jacques et al., 1987).

 Atualmente, há alguns movimentos para o término do uso de antibióticos como promotores de crescimento para animais de produção, e a crescente preocupação sobre os efeitos colaterais, como a resistência cruzada a medicamentos de uso humano. Dessa maneira, a busca por alternativas para a manutenção da eficiência produtiva sem a utilização de ionóforos tem grande importância para a produção animal.

Nesse contexto, os probióticos estão sendo considerados uma boa opção para substituir os antibióticos nas rações de animais zootécnicos. O crescente avanço da engenharia genética, possibilitará a seleção de microorganismos, bem como a transferência de genes entre esses microorganismos, gerando previsões otimistas sobre a utilização de “microorganismos aditivos” na melhora da eficiência na produção de ruminantes.

Fereli et al. (2010) avaliou os efeitos da inclusão de monensina sódica (ionóforo) e/ou Saccharomyces cerevisiae (probiótico) na dieta de bovinos machos castrados, sobre a digestibilidade de nutrientes e eficiência da síntese protéica ruminal. Foram avaliadas as seguintes inclusões dos aditivos na dieta: 200mg de monensina sódica (100% ionóforo); 100mg de monensina sódica + 2,5g Saccharomyces cerevisiae (50% ionóforo/50%probiótico); 200mg de monensina sódica + 5g Saccharomyces cerevisiae (100% ionóforo/100%probiótico) e 5g Saccharomyces cerevisiae (100% Probiótico).

Os animais receberam dietas com elevados teores de energia (75% Nutrientes digestíveis totais e 14% Proteína bruta), na proporção 30:70 volumoso:concentrado. Os animais experimentais eram alimentados 2 vezes ao dias, manhã e tarde, sendo introduzidos diretamente no rúmen as dosagens de ionóforos ou probióticos durante a manhã. Composição química das dietas experimentais Não houve diferença na ingestão de matéria seca entre as dietas avaliadas, tal informação é de grande importância, visto que, um dos possíveis efeitos da inclusão de aditivos na dieta de ruminantes é a alteração no consumo total de matéria seca.

Foram observadas diferenças em relação à digestão intestinal e total de matéria seca (MS) para os diferentes tratamentos, sendo menor para as dietas com ionóforos . Não houve diferença para as dosagens de 2,5 ou 5g Saccharomyces cerevisiae, com ou sem ionóforo. Também não foram observadas diferenças em relação à digestão ruminal de matéria seca. A inclusão de 2,5 ou 5g Saccharomyces cerevisiae levou à queda da digestão da proteína bruta no rúmen e, aumento da digestão intestinal desse mesmo nutriente.

 Tabela 2. Ingestão e digestão de matéria seca e proteína bruta das dietas experimentais Clique na imagem para ampliá-la.Os resultados apresentados nesse trabalho, e outros disponíveis na literatura, mostram que a inclusão de leveduras pode ser uma alternativa para a substituição dos ionóforos.
Com as restrições ao uso de ionóforos, outras alternativas devem ser buscadas para que se mantenha a eficiência produtiva nos sistemas de produção animal.

 Referências bibliográficas: JACQUES, K.A .; COCHRAN, R.C.; CORAH, L.R.; AVERY, T.B.; ZOELLNER, K.O.; HIGGINBOTHAM, J.F. Influence of lasalocid level on forage intake, digestibility, ruminal fermentation, liquid flow and performance of beef cattle grazing winter range. Journal of Animal Science, v.65, p. 777-785, 1987. FERELI, F; BRANCO, A.F.; JOBIM, C.C.; CONGLIAN, S.M.; GRANZOTTO, F.; BARRETO, J.C. Monensina sódica e Saccharomyces cerevisiae em dietas par bovinos: fermentação ruminal, digestibilidade dos nutrientes e eficiência de síntese microbiana. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 39, p. 183-190, 2010. adicionadas alimentação antibióticos cerevisiae conservar determinando digestibilidade dosagens fereli intencionalmente ionóforo modificar monensina pecuária de corte probiótico rúmen ruminal saccharomycesseca sódica Opiniões sobre “Aditivos para bovinos de corte – antibióticos ou probióticos?” JOSÉ OCTÁVIO JULIÃO MICHELINI - 24/03/2010 Realmente, a busca por um produto final de qualidade superior, e livre de qualquer resíduo prejudicial à saúde humana, cada vez se intensifica mais, e artigos como esse, comparando antibióticos ionóforos e leveduras probióticas, em relação ao aumento de produção de carne são de extrema importância para a cadeia produtiva em questão. Parabéns. Att, José Octávio J. Michelini Zootecnista

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Confinar 2012: Renato Schmidt fala sobre Bactérias como probióticos em c...

Uso de probióticos em bezerros.

Tecnologia e Manejo

Ourofino Agronegócio: Uso de probióticos em bezerros


Com a intensificação da pecuária leiteira, muitos tem buscado o uso de tecnologias que otimizem ao máximo seus índices produtivos, melhorando a performance de seus rebanhos. Dentre estas, o uso de aditivos alimentarem vem ganhando espaço no cocho e nas formulações de dietas. Probióticos destacam-se em grande escala neste quesito.

Os probióticos são “suplementos alimentares à base de microrganismos vivos, que afetam beneficamente o animal hospedeiro, promove o balanço da microbiota intestinal”.

A adição de bactérias como Lactobacillus sp, Bacillus sp, Bifidobacterium sp e Enterococcus sp na dieta aumenta a colonização de agentes benéficos no intestino o que reduz a chance do animal desencadear algum tipo de doença. Os efeitos benéficos dos probióticos podem ser devido ao antagonismo direto contra microorganismos específicos, resultando na redução de suas células viáveis, por meio da produção de compostos antibacterianos, competição por nutrientes ou por sítios de adesão no intestino, ação sobre o metabolismo microbiano (aumentando ou diminuindo a atividade enzimática) ou ainda pela estimulação da imunidade do hospedeiro, aumentando os níveis de anticorpos ou a atividade dos macrófagos.

Os bezerros passam por diversos fatores estressantes durante seus primeiros meses de vida como as mudanças alimentares, variações térmicas, cura do umbigo, alterações de ambientes, entre outros. Esses fatores podem quebrar o equilíbrio intestinal favorecendo condições para o desenvolvimento e proliferação de bactérias patogênicas que podem provocar, entre outras doenças, a diarreia. O mau funcionamento intestinal também irá prejudicar o uso de nutrientes e consequentemente o desempenho do animal. E é neste momento que os probióticos podem auxiliar por meio de sua ação.

Além de auxiliar no controle das enfermidades nos bezerros, já que auxiliam com aumento dos níveis de anticorpos, os probióticos também proporcionam aumento da digestibilidade das fibras e nutrientes, por produzir enzima digestiva (lipases, amilases, proteases) e consequentemente maior ingestão de matéria seca, estabilidade nos processos digestivos e antecipação da ruminação. Ou seja, qualquer bezerro podem se beneficiar com o uso dos probióticos para melhorar seus desempenhos produtivos. Diversos estudos compravam ganho de peso na ordem de 10%, redução na conversão alimentar de 3 a 7%.

Em 2001, pesquisadores da ESALQ-USP realizaram um experimento para testar os efeitos da adição de um probiótico ao leite integral ou sucedâneo de leite, na alimentação de bezerros. Ao término do estudo observaram que o fornecimento de probiótico a bezerros aleitados com sucedâneo a partir dos três dias de idade melhorou o ganho de peso e conversão alimentar até a desmama, e conversão alimentar pós-desmama.

Consequentemente, melhor conversão alimentar, ou seja, o animal come menos e ganha mais peso. Todos estes benefícios ainda tem como vantagem seu fácil fornecimento ao animal, podendo ser usado junto ao leite, sucedâneos, sal mineral e rações concentradas.

Probióticos existem, funcionam e estão à espera de seu uso. Melhore seus índices zootécnicos, lembre-se, poucas gramas fazem grandes diferenças!


Fonte: Ourofino Agronegócios Por Stella Mara Aparecida Morais.

Importancia de probióticos na alimentação bovina.

Dissertação aborda uso de probióticos na alimentação bovina

Suplemento minimiza efeitos do cortisol, aumenta o peso do animal, absorve melhor os nutrientes e evita processos infecciosos intestinais
Foto: Ector Gervasoni
Trabalho foi apresentado ontem (23) durante defesa do Mestrado em Ciência 

Luciana Álvares Calvo Penha, docente das disciplinas de Biologia Celular e Genética nos cursos de graduação na área da Saúde da Unoeste, defendeu ontem (23), a dissertação do Mestrado em Ciência Animal na mesma instituição, denominada “Efeito da Suplementação do Probiótico no Ganho de Peso Vivo em Bovinos e Dosagem do Cortisol Sérico”.

De acordo com a professora, os probióticos são suplementos que inseridos na alimentação bovina ajudam a aumentar o peso do animal, facilitam a absorção dos nutrientes e evitam processos infecciosos intestinais. Na pesquisa, a docente ressalta que o uso desses suplementos quando utilizado em gados também apresenta vantagem econômica para os criadores. “Quando os probióticos são colocados em uma quantidade de até 4 gramas por animal/dia na alimentação do gado por um prazo de 2 a 3 meses também minimizam os efeitos do cortisol, hormônio que em grande quantidade é prejudicial à saúde e causa estresse nos bovinos”, informa Luciana.

Participaram da banca de avaliação: o orientador e professor da Unoeste Paulo Eduardo Pardo, o coordenador do Curso de Medicina Veterinária, Luiz Carlos Vianna e o zootecnista da Apta (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio), Vander Bruno dos Santos. 
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste



sábado, 28 de novembro de 2015

Lição de vida........

Probiótico melhora resposta imunológica à raiva em bovinos - Unoeste

Enfermidade infecciosa viral e endêmica, a raiva é encontrada em várias regiões do Brasil e o morcego é o principal transmissor para herbívoros: bovinos, equinos e bubalinos...Saiba mais

Probióticos para bovinos: palestra fala de experiência em confinamento dos EUA

Probióticos para bovinos: palestra fala de experiência em confinamento dos EUA
O título de sua apresentação é "Bactérias como probióticos em confinamentos: a experiência dos EUA". Veja em entrevista concedida com exclusividade para a Rural Centro quais serão suas principais abordagens.
1 - O que são probióticos e quais são suas funções, especificamente para o bovino de corte?
Probiótico é um termo utilizado para descrever microrganismos vivos, podendo ser bactérias ou leveduras. Para ser probiótico, estes microrganismos precisam trazer efeitos benéficos para o animal hospedeiro.
Os probióticos agem principalmente:
1. Colonizando a superfície do trato intestinal dos animais, impedindo que patógenos como E. coliSalmonella e Renato Schmidt, palestrante do Confinar 2012tambem colonizem e se proliferem (i.e., exclusão competitiva);
2. Produzindo compostos chamados bacteriocinas, que inibem certos tipos de bactéria; e 

3. Atuando em outras porções do trato gastrintestinal dos animais, como o rúmen e, assim, equilibrando o ambiente e proporcionando o crescimento de microrganismos que possam ser interessantes para determinada ação que é buscada.
2 - Qual a importância dos probióticos para o desempenho de gado de corte confinado?
Além das funções mencionadas acima que mantém e/ou melhoram o estado de saúde e higiene do animal, os probióticos promovem diminuição do risco de de acidose ruminal e, consequentemente, melhor digestão da fibra e consumo de matéria seca, resultando em ganhos zootécnicos.
3 - Quando você começou sua experiência com o uso de bactérias como probióticos e que resultados obteve?
Foi durante o meu doutorado que comecei a trabalhar com probióticos, auxiliando os experimentos de outros pós-graduandos. Como resultados mais frequentes, observamos aumento do consumo de alimentos, ganho de peso e menor variabilidade no ambiente ruminal.
4 - Esta experiência ficou restrita aos EUA? Acredita que o uso de bactérias como probióticos seria viável também aqui no Brasil?
Tanto o meu treinamento acadêmico como a experiência profissional foram adquiridos nos EUA, onde moro há 10 anos. Sem dúvida alguma, uso de probióticos no Brasil é uma pratica viável; por exemplo, isso já é provado também aqui em estudos tanto para gado leiteiro, quanto para gado de corte. Especificamente em relação a animais em confinamento, há dados científicos provando que os probióticos amenizam significativamente os efeitos do estresse causado durante o transporte dos animais desmamados para o confinamento. Além disso, há estudos que demonstram efeito no ganho de peso e conversão alimentar dos animais confinados.
5 - Saindo um pouco da palestra em si, gostaria de saber quais as principais características dos confinamentos no EUA e se existem diferenças com o confinamento feito no Brasil hoje.
Confinamentos no Brasil tipicamente engordam Bos indicus e cruzados da raça Nelore, enquanto nos Estados Unidos o Bos taurus é predominante. As dietas nos Estados Unidos são mais concentradas em grãos do que no Brasil, apesar de saber que mais recentemente também aqui as rações com grande participação de concentrado tem se tornado prática comum. Finalmente, a qualidade da carne é considerada como fator que determina o preço da carne nos Estados Unidos, enquanto que no Brasil, ainda, apenas o peso interessa, sem tanta bonificação pela qualidade.
6 - Acha que o confinamento nos EUA pode aprender alguma coisa com o nosso confinamento e vice-versa também?
Certamente. Por serem dois sistemas diferentes, eu, pessoalmente, acredito que os desafios e problemas singulares que acontecem em cada localidade seriam uma fonte de informação riquíssima para o outro. O Brasil também tem pesquisas muito importantes e respeitadas para animais em confinamento e isso tem sido bem visto fora do país, principalmente lá nos EUA.
Confinar 2012
Um grande evento sobre confinamento
Confinar 2012, evento cuja palestra sobre probióticos faz parte, tem o apoio de Assocon (Associação Nacional dos Confinadores), Novilho Precoce MS (Associação Sul-mato-grossense do Produtores de Novilho Precoce), Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul), Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), SRB (Sociedade Rural Brasileira), SRCG (Sindicato Rural de Campo Grande-MS) e Fundtur MS (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Anhanguera Uniderp, UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), CRMV MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia de Mato Grosso do Sul) e Prefeitura Municipal de Campo Grande-MS.

Microbiologia - O que são probióticos?

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

27 de novembro de 2015
Cresce uso de probióticos na alimentação de bovinos leiteiros
O uso de probióticos como aditivos para melhorar o desempenho dos animais de produção tem crescido nos últimos anos devido à pressão para reduzir o uso de antibióticos nos sistemas de produção europeus... saiba mais